segunda-feira, 17 de setembro de 2012

O homem que salvou 1.200 pessoas

 
 

Quem viu o filme "A lista de Schindler" sabe, quem não viu vai saber agora. Oskar Schindler foi um empresário alemão que salvou 1.200 judeus no holocausto, durante a Segunda Guerra Mundial. Nascido em 1908, aos 30 anos de idade, Schindler se tornou membro do Partido Nazista. Nó início da guerra, mudou-se para a Polônia com o intuito de ganhar dinheiro. Na cidade de Cracóvia, Schindler abriu uma fábrica de armas esmaltadas, onde contratava judeus que viviam no Gueto de Cracóvia. Certo dia de 1943, o gueto foi descoberto e os moradores foram levados para o campo de concentração de Plaszov. Assim, de dia eles trabalhavam na fábrica e a noite voltavam para Plaszov.
Um ano depois, o campo de concentração seria desativado e os judeus que ali estavam migrariam para outros campos onde morreriam assassinados.
Foi então que Oskar Schindler convenceu os nazistas de que precisava de seus empregados judeus afirmando que os mesmos eram operários especializados. Assim surgiu a famosa lista que salvou mais de mil judeus. Os empregados de Oskar foram transferidos para a cidade de Zwittau-Brinnlitz e passaram a trabalhar na nova fábrica que ele havia comprado. Ao fim da guerra, Schindler conseguiu fugir para Alemanha controlada pelos aliados e não foi preso graças aos depoimentos dos judeus que ele salvou.
Oskar Schindler foi uma pessoa muito rica, mas gastou todo o seu dinheiro ajudando judeus. Morreu pobre e internado em um hospital de Hildesheim, em 1974, aos 66 anos de idade. Mesmo sendo católico não praticante, Oskar foi enterrado em um cemitério cristão no Monte Sião em Jerusalém. Até hoje judeus visitam o túmulo de Schindler e, conforme a tradição judaica, deixam pedras ao redor de sua lápide.
O filme sobre este herói contemporâneo foi filmado por Steven Spielberg em 1993. Vencedor do Oscar,  "A Lista de Schindler" é considerado um dos dez melhores filmes da história de Hollywood.
 
 

2 comentários:

  1. é um filme muito bom mas muito triste tb... eu chorei muito quando vi

    ResponderExcluir
  2. ótimo texto!
    Foi uma realidade cruel, e o filme retrata muito bem esse momento histórico

    ResponderExcluir