Como uma maçã mudou o mundo ao longo da história?

Será que existe alguém no mundo, além de mim, que já parou pra pensar na importância da maçã para a história da humanidade? Bem, vejamos como funciona:

Primeiro, a maçã se tornou símbolo do pecado ainda no início dos tempos. Deus criou o homem e a mulher à sua imagem e semelhança, estes são conhecidos como Adão e Eva. Todos sabem o fim desta história: Eva, enganada pela cobra, comeu do fruto proibido (a maçã) e ainda deu um pedaço para Adão. Desobedecendo a Deus, foram expulsos do paraíso e todos os seus descendentes, ou seja, toda a humanidade foi condenada à morte.

Muitíssimos anos depois, no inicio do século XVII, a maçã mais uma vez é a protagonista da história. Reza a lenda, que Isaac Newton descobriu a Lei da Gravidade quando uma maçã caiu sobre a sua cabeça. Ele observou que, de alguma forma, a Terra atraíra a maçã. A partir desta observação, Newton concluiu que a Terra atrai todos os corpos do universo. Mas o físico foi além e afirmou que não somente a Terra  atrai todos os corpos do universo, mas todos os corpos do universo que possuem massa atraem outros corpos que também possuem massa.

Por fim, a criação da Apple na década de 70. A maçãzinha tornou-se símbolo de tecnologia e sofisticação e revolucionou a informática graças a Steve Jobs. Será que as artimanhas param por aí ou a maçã ainda vai surpreender a humanidade?

O desconhecido que entrou pra história

O mundo já vivenciou grandes ditaduras. E nesses momentos foi preciso coragem para vencê-las. Esta foto entrou pra história por exprimir a luta pela democracia e liberdade na China. Um jovem  rapaz  teve a audácia de parar os tanques do exército Chinês um dia depois do massacre na praça da Paz Celestial.

Era 1989 quando os estudantes chineses protestavam contra a tirania do governo comunista e exigiam uma maior abertura política no país. Algumas fontes afirmam que no auge das manifestações a praça chegou a reunir um milhão de pessoas. Entre greve de fome e protestos, no dia 4 de junho a força de segurança invadiu a praça com seus tanques. Foi o caos: os manifestates mesmo desarmados entraram em confronto com o exército. Era um cenário típico de guerra. O número de mortes até hoje é um mistério, mas segundo estimativas, elas variam de 300 a 4 mil. Depois disso, este jovem nunca mais foi visto e sua identidade nunca fora revelada. Ninguém sabe o seu paradeiro, mas alguns acreditam que ele ainda esteja vivo.

Esta imagem é considerada a mais importante cena do século XX e virou ícone das manifestações. Em 1998, quase dez anos depois, a revista americana Time elegeu este desconhecido como uma das pessoas mais influentes do século XX.

O chinês Gao Wengian testemunhou as manifestações e em depoimento descreveu o que vira:

"Soube que os estudantes ocupavam várias ruas e estradas da cidade e quis ver com os meus próprios olhos. O cartaz que eles carregavam que mais me impressionou trazia as palavras: "estivemos sentados durante muito tempo e chegou a hora de esticarmos as pernas". Como estudante de história na China, entendi exatamente o que aquilo significava."

 

Nas lutas pela democracia e pela liberdade, o estudante tem papel fundamental. Foi assim no Brasil, na China e ainda hoje vemos pelo mundo a fora a figura do estudante reivindicando por melhores condições de vida em seus respectivos países. Espero que os estudantes brasileiros acordem para a realidade e comecem a excercer o seu poder de voz, pois somos uma multidão contra um Estado medíocre. Assim como este jovem, temos poder de mudar a história. Ele evitou mais um massacre, nós também podemos evitar a desordem e a opressão.

 

Não deixem de assistir este vídeo produzido pela Rede Globo, que fala sobre o assunto com um bom texto  e excelentes imagens do massacre.

 

 

 

 

 

Fontes: http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticias/story/2004/06/040604_chinamtc.shtml

http://noticias.uol.com.br/ultnot/internacional/2009/04/25/ult1859u908.jhtm

http://pt.wikipedia.org/wiki/Protesto_na_Pra%C3%A7a_da_Paz_Celestial_em_1989

http://www.youtube.com/watchv=pXy6zlJxJfg&feature=BFa&list=UU6MHi9PPGvahNHfwFwdoYJg

Quem sou eu?

Gosto da descrição de Jorge Amado que diz: "Gabriela é boa, generosa, impulsiva, pura. Dela pode-se enumerar qualidades e defeitos, explicá-la jamais. Faz o que ama, recusa ao que não lhe agrada. Não quero explicá-la. Para mim basta vê-la, saber que existe." O escritor baiano conseguiu exprimir, melhor que eu, quem é esta Gabriela que aqui escreve.

Agora só me resta dizer das coisas práticas da vida: estudante de Jornalismo da PUC-Rio, acredito que escolhi esta profissão por amor. Me encanta a nostalgia das antigas redações de jornal, as máquinas de escrever, os cinzeiros cheios de guimbas de cigarro, aquele mistério pairando no ar...  Vejo o jornalista como um herói que tem como obrigação salvar o mundo da alienação. Fiel à verdade, à justiça e ao povo, o jornalismo é o maior exemplo de liberdade de expressão, garantida pela Constituição Brasileira de 1988. Ser jornalista é um sonho que aos poucos se realiza. Não quero estar neste mundo só de passagem, quero fazer a diferença. Seria interessante eternizar-se na história... Mas isso é para poucos e não sei se estou incluída neste seleto grupo.

Este blog vai mostrar pessoas que fizeram a diferença ao longo de toda a nossa história. O objetivo é falar dos pensadores, poetas, músicos, artistas e suas obras, suas vidas. Vamos pensar, ver o mundo a partir da simplicidade de um trecho de música, de um gesto, uma pintura... O espaço aqui está aberto para falar sobre qualquer coisa que faz do mundo um lugar melhor.